Documento de posição oficial da Síria

Tópico: Ameaça digital, Corrupção, Lavagem de dinheiro, Tráfico humano, Tráfico de órgãos, Exploração sexual, Crime organizado, Drogas ilícitas, Violência.

Delegadas: Carolina Tiemi Merino Teraoka, Mariana Taniguchi Minakawa, Sophia Nascimento, Tammy Hatori Ribeiro.

A República Árabe Síria, membro rotativo do Conselho de Segurança das Nações Unidas desde 1947, como representante do Oriente Médio e posteriormente da Ásia-Pacífico, vem, através deste documento, expressar sua opinião perante o combate ao terrorismo, tanto no âmbito digital quanto na violência contra os seres humanos e ao crime, como a corrupção; a lavagem de dinheiro; a exploração sexual e o tráfico humano, de órgãos e de drogas. Nós reconhecemos a situação crítica em que nosso país se encontra, devido aos conflitos internos que geraram a Guerra Civil, e esperamos receber a assistência dos nossos aliados para restaurar a autoridade do Estado, a sua segurança e sua estabilidade.

A Síria deseja solucionar pacificamente o problema abordado na conferência com o intuito de evitar a violência desnecessária e as mortes de seus cidadãos. Nosso país reconstrói e reabilita infraestruturas e serviços em regiões que foram dominadas pelos terroristas e facilita o retorno de sírios, que se refugiaram, à nação, além de atender as suas necessidades básicas.

Já em escala internacional, a República Árabe Síria tem participado de diversas conferências, incluindo a Geneva Talks, Moscow Consulations e Astana Meetings, nos quais estivemos dispostos a receber ajuda dos membros da ONU, especialmente em relação a assistência humanitária. Para isso, contamos principalmente com o auxílio de nossos amigos russos e chineses. Além disso, o país integra o Egmont Group, a fim de receber apoio logístico para evitar a lavagem de dinheiro com destino a grupos radicais como ISIS (Estado Islâmico do Iraque e da Síria). No entanto, lembramos que o povo sírio demanda a eliminação do terrorismo, o que deve ocorrer por meio de nosso governo, sem que o poder seja entregue a outras nações.

Em conclusão, a Síria espera atingir a paz, prosperidade e estabilidade com o fim dos ataques terroristas. Mas, para isso, será necessário um diálogo baseado no respeito mútuo, e consideração pela lei internacional, sem que haja a intervenção militar e política de outros governos que financiam ações terroristas e empregam decisões unilaterais sem a consulta aos próprios envolvidos. Afinal, como vivemos em um mundo interconectado, a colaboração de todos os países presentes na conferência é essencial para que haja realmente uma mudança significativa no panorama mundial atual.