DPO Arábia Saudita
- onuvitalimprensa
- 17 de nov. de 2022
- 3 min de leitura

ARÁBIA SAUDITA
Tópico: Declaração Universal dos Direitos Humanos: o desarmamento e a segurança internacional; paz, justiça e instituições eficazes; fome zero e agricultura sustentável; igualdade de gênero; educação de qualidade.
Delegados: Pedro Mayo, Isabelle Hinkeldey, David Bonace, Pedro Espontão, Francisco Luís Moraes
O Reino da Arábia Saudita, membro desde o ano de 1945 da Conselho de Segurança das Nações Unidas, planeja, através deste documento, expressar seus planos a fim de solucionar os problemas que a afligem em relação a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A priori, em relação às políticas de desarmamento e segurança internacional, acreditamos que a resolução pacífica das guerras espalhadas pelo mundo se faz essencial, posto que tais conflitos fomentam o comércio de armas. Nesse quesito, expressamos principalmente nossa preocupação com os atuais conflitos armados entre grupos e nações do Oriente Médio. Diante disso, o Reino da Arábia Saudita se propõe a mediar as negociações pela paz, assim como fez no passado em conflitos árabes-palestinos e na Guerra Civil Libanesa. No âmbito nacional, a atual política de importação de armas visa unicamente a defesa das nossas fronteiras diante os períodos de tensão no Oriente Médio. Ademais, esperamos assinar nessa assembleia tratados que têm por objetivo o aumento da segurança global, bem como já é feito nas reuniões da Liga Árabe e da Organização para a Cooperação Islâmica. Nesse tema contamos com a aliança dos Estados Unidos.
A posteriori, em reação a educação de qualidade para os habitantes do país, negociamos com a França o financiamento de bolsas escolares por parte do governo francês para alguns estudantes sauditas poderem cursar o ensino médio e o ensino superior em instituições francesas. Assim, em troca, abaixaremos o preço do barril de petróleo para negociações com a França, dada a crise energética pela qual a Europa está passando.
Em relação à paz, justiça e instituições eficazes, o Reino da Arábia Saudita compromete-se em garantir um governo estável e justo, conforme o Qur’an (Alcorão) e a Shari’ah (Lei islâmica), com eleições para poderes municipais.
Além disso, na Arábia Saudita, há uma variação salarial de, aproximadamente, 20% entre homens e mulheres, sendo que os primeiros ganham mais do que as segundas, assim como em países em desenvolvimento como o Brasil. Todavia, ao analisarmos a taxa de assassinatos do país, notamos que de 419 mortos (dados de 2017) 42 são mulheres e 377 são homens. Finalmente, existem muitas ações que as mulheres sauditas não podem realizar sem a autorização de um homem, tais como criar contas bancárias, viajar para o exterior ou começar algum tipo de negócio além de terem que usar a burca, peça de roupa que cobre o rosto, cabelo e corpo, por motivos religiosos do país e da cultura. Contudo, avanços foram e estão sendo realizados no país, como o direito de voto feminino a partir de 2015.
Ademais, a Arábia Saudita reconhece a necessidade de combater a fome na região, aumentar a resiliência e transformar o sistema alimentar para um futuro melhor na alimentação. Para isso, o sistema de irrigação por gotejamento é uma forma tecnológica de realizar a agricultura em áreas desérticas (condições do país), onde serão implantados círculos “verdes” (áreas férteis) com um quilometro de diâmetro, possibilitando a produção de alimentos e suprir a demanda da população em relação a esse assunto. Além disso, será negociado com o Brasil a importação de alimentos em troca de petróleo. Assim, teremos assegurado que as taxas de fome terão diminuído e nossas dependências em importações também.
Em suma, elaboraremos melhor as alianças no dia da assembleia e, com essas propostas, pretendemos melhoras as condições de vida no Reino da Arábia Saudita.
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