DPO - Federação Russa
- onuvitalimprensa
- 17 de out. de 2023
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A Federação Russa é um país situado na Ásia Setentrional, cujo sistema político embasa-se em uma República Constitucional, com eleições a 4 anos que definem quem será o presidente, cargo responsável por comandar o Estado. Como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU desde 1946, a Rússia tem a intenção de, por meio deste documento, esclarecer sua posição quanto às pautas que serão discutidas. O presidente e o Ministério das Relações Exteriores asseguram-se por resultados positivos advindos desse evento.
Desta forma, torna-se relevante o debate sobre questões de Paz e Segurança frente ao cenário geopolítico do século XXI. Internamente, o país se compromete com a segurança de seus cidadãos, bem como de seus residentes. Externamente, após o genocídio de seus cidadãos étnicos no leste ucraniano, a Rússia viu-se com a única possiblidade de separação dessa população. A Federação junta esforços para mitigar as consequências desse conflito, tais quais, são de resistência de um governo extremista e simpatizante ao nazismo que, por 8 anos, assassina inocentes com o financiamento dos Estados Unidos e União Europeia. O presidente segue em aberto à resolução por via diplomática do conflito.
A Rússia reconhece a legitimidade das revoluções no Mali, Níger e Burkina Faso. Estes países eram dominados pela França e pela OTAN, tanto do ponto de vista militar, quanto comercial. Essas revoluções e os governos que se criaram a partir delas têm o apoio de Moscou. A Rússia busca em suas relações com esses novos governos e com o continente africano - de modo geral - construir uma ordem global multipolar, mais justa e igualitária. Por anos, o colonialismo europeu assolou o continente africano, e mesmo após suas lutas de libertação nacional, continuou a ser controlados pela Europa de forma indireta. Não tomamos parte nas atrocidades das potências ocidentais na África e agora tentamos corrigi-las.
Como em qualquer país, existem opiniões divergentes dentro da população russa e entre os líderes políticos. Alguns críticos afirmam que a Rússia enfrenta desafios no que diz respeito aos direitos humanos, especialmente em relação à liberdade de expressão, liberdade de imprensa e tratamento de minorias. Por outro lado, o governo russo argumenta que respeita os direitos humanos e que as restrições e medidas são necessárias para garantir a estabilidade e a segurança do país. A Rússia tem implementado algumas medidas para abordar questões relacionadas aos direitos humanos. Por exemplo, o país possui legislação e instituições responsáveis pela proteção dos direitos humanos, como a Comissão de Direitos Humanos da Federação Russa. Além disso, a Rússia está envolvida em acordos internacionais e regionais para promover e proteger tais direitos. O país é signatário de tratados como a Convenção Europeia dos Direitos Humanos e faz parte de organizações como a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), onde busca dialogar e cooperar com outros países para melhorar a situação dos direitos humanos.
As questões sobre migrantes e refugiados vêm ganhando cada vez mais visibilidade mundial. Nos últimos 20 anos, os migrantes tornaram-se parte integrante das cidades russas. Somente no ano passado, 16 milhões de pessoas entraram no país, 12 milhões das quais eram provenientes de países da Ásia Central. Hoje, essas pessoas são os operários que constroem prédios, metrôs, shopping centers e vias. Pós-URSS, cidadãos da Ásia constituíram a quinta onda de imigração à Rússia – antes desses, foram ucranianos, azeris, moldavos e armênios. Por muitos anos, a Rússia tem sido o segundo país maior receptor de imigrantes do mundo, e segue em aberto para abrigar as pessoas que mais necessitam de um lar, especialmente aquelas que fogem de conflitos bélicos.
Desde a década de 1990, o Estado russo teve dificuldades para reestabelecer uma economia estável. Com isso, a venda do petróleo surgiu como uma alternativa para esse problema, já que a Rússia é um dos países com maior número de reservas petrolíferas. No entanto, o país ainda se encontra com dificuldades para desenvolver o setor econômico, uma vez que são impostas diversas sanções de outros países ao estado russo. Diante disto, a Rússia avalia a possibilidade de acordos econômicos por meio de investimentos estrangeiros, como a compra de minérios da promissora economia africana.
O clima e o meio ambiente na Rússia têm ganhado cada vez mais destaque nas discussões globais. De acordo com relatórios de organizações como a Agência de Meteorologia da Rússia e o World Wildlife Fund (WWF), o país enfrenta desafios significativos, como o rápido derretimento do permafrost na região ártica, resultando em problemas de infraestrutura e deslocamento de comunidades locais. Além disso, a exploração de recursos naturais, como o petróleo e o gás, tem impactado ecossistemas frágeis, como o Mar de Barents, prejudicando a biodiversidade marinha. No entanto, a Rússia tem juntado esforços para abordar essas questões, investindo em tecnologias de redução de emissões e estabelecendo áreas protegidas, como a Reserva Natural de Kronotsky, na Península de Kamchatka. Assim sendo, o país demonstra seu compromisso em encontrar soluções para proteger seu vasto e diversificado ambiente natural.
Comitês: Paz e Segurança, Direitos Humanos, Migrantes e Refugiados, Desenvolvimento Econômico e Clima e Meio Ambiente.
Delegados: Henrique Barbarulo, Pedro Galvão, Fernanda Costa, Luísa Reily, Arthur Almeida, Pedro Paiva e João Henrique Vidal.
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