DPO - República da Ruanda
- onuvitalimprensa
- 17 de out. de 2023
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Delegações: Clima e Meio Ambiente, Paz e Segurança, Direitos Humanos, Desenvolvimento Econômico, Migrantes e Refugiados.
Delegados: Giovanna Franco Viel Silva, João Pedro Panizza Batista, João Vitor Reis de Gouvêa Franco, Joaquim Banhos Rocha, Maria Luiza Barbosa de Freitas, Raphael Machado Pelozio, Taís Lichting.
Ruanda é um país localizado no continente africano, com um território montanhoso e sem saída para o mar. Ademais, Ruanda tem um sistema presidencialista de governo. Na qual, o presidente atual é Paul Kagame da Frente Patriótica Ruandesa (PRF), que assumiu o governo em 2000. A priori, membro da Nações Unidas, União Africana, Francofonia, da Comunidade do Leste Africano, e da Comunidade das Nações. Entretando, temos uma jornada a ser discutida e posteriormente chegar a um consenso. Logo, Ruanda, como um todo, almeja chegar em resultados positivos ao final da conferência.
Ruanda é um país localizado próximo à linha do equador, contudo, devido a sua alta latitude, sua temperatura média é de 22°C. ele tem duas épocas de chuvas intensas, ocorridas durante o verão e a primavera. Sua vegetação, como a floresta Nyungwe, atualmente está praticamente restrita à parques nacionais, já que ocorre um intenso processo de desmatamento para a produção agrícola. Sua fauna é diversa, com elefantes, hipopótamos, zebras e girafas, tendo um destaque aos gorilas, que atraem turistas. Porém, governo se preocupa com suas terras, criando políticas em prol ao meio ambiente, como o banimento do uso de carvão vegetal em sua capital, em 2020, já que é um dos grandes fatores do desmatamento de sua flora, e tendo Kigali como sede, em 2016, para uma reunião em que um número expressivo de países assinou um acordo que implica na eliminação progressiva dos hidrofluorcarbonos (HFC), gás de efeito estufa, utilizado em sprays. Contudo, após o terrível genocídio de 1994, país tem feito avanços notáveis em direção à paz e segurança. O país adotou uma abordagem abrangente, que incluiu a criação de tribunais para lidar com crimes de genocídio, programas de reconciliação entre as comunidades hutu e tutsi, além de um foco significativo em desenvolvimento econômico e redução da pobreza. Ruanda também é reconhecida por sua liderança na promoção da igualdade de gênero, com um alto número de mulheres em posições de liderança. Em termos de segurança, o país fortaleceu suas instituições de segurança e trabalhou em colaboração com organizações internacionais para manter a estabilidade na região dos Grandes Lagos da África. Apesar dos progressos, Ruanda ainda enfrenta desafios contínuos e está empenhada em construir uma sociedade mais pacífica e estável em seu território e na região.
Os Direitos Humanos foram severamente violados entre os eventos mais mortais do século XX, o genocídio em Ruanda se destaca pela sua brutalidade e velocidade. Em menos cem dias em 1994, aproximadamente 800 mil pessoas foram exterminadas em uma onda de violência étnica inflamada pelos extremistas hutus contra a minoria tutsi e seus opositores políticos. Vinte anos depois, no entanto, Ruanda exibe estatísticas surpreendentes: redução da pobreza de 59% em 2001 para 44,9% em 2011, 95% de taxa de matrícula no ensino primário e taxa de alfabetização de71%. Ruanda é um dos países com maior igualdade de gênero no mundo na política, segundo relatório lançado pelo Fórum Econômico Mundial (FEM). Posicionado atrás apenas de Finlândia, Suécia, Islândia e Noruega, Ruanda pode ser considerado o quinto país com mais equidade entre homens e mulheres no planeta.Com um PIB de 11,07 bilhões e crescimento médio de mais de 7% desde 2000, Ruanda é um dos principais países africanos em crescimento. A agricultura, responsável por 40% do PIB, destaca-se com produtos como café, chá e sorgo. A mineração, incluindo estanho, ouro e coltán, e o turismo também impulsionam a economia. Investimentos sociais priorizam mulheres, resultando em leis e participação significativa em cargos públicos. Educação e saúde absorvem 30% do orçamento, com melhorias notáveis, incluindo a entrega de suprimentos por drones. O foco em tecnologia, como a iniciativa "Um laptop por criança", reflete o impulso rumo ao desenvolvimento tecnológico. Ruanda está moldando seu futuro após o genocídio, visando um renascimento impressionante. O país tem se destacado por abordar a questão dos refugiados com um compromisso notável com a humanidade e a estabilidade regional. Ao longo dos anos, Ruanda demonstrou um maior acolhimento de refugiados que procuram evitar conflitos e perseguições em nações vizinhas, estabelecendo políticas e programas de reassentamento eficazes. Contudo, após o ocorrido em 1994 no governo autoritário de Habyarimana, o país enfrenta desafios relacionados às taxas de emigração de seus próprios cidadãos, que buscam melhores oportunidades econômicas e sociais em outros países. Para promover o desenvolvimento sustentável e garantir a proteção de refugiados, Ruanda precisa equilibrar essas dinâmicas complexas, ao mesmo tempo em que mantém um compromisso constante com a paz e a estabilidade em toda a região.
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